domingo, 15 de abril de 2012

Biografia resumida de Marcos Antônio Rocha

Marcos Antônio Rocha ou, como prefere ser chamado, Marcos Rocha -- que, nos tempos do Seminário era o Marquinhos – nasceu em Belo Horizonte no último dia do ano 1945. Filho de Joaquim José da Rocha (topógrafo, funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte até se aposentar) e Maria Augusta Rocha (dona de casa). Eram nove filhos na família Rocha. Seu irmão, dois anos e oito meses mais novo, Sebastião − o Tião Rocha −, também estudou na EASO.
Formação – Entrou para a Escola Apostólica Santa Odília em 1957 e saiu em 1961, tendo cursado o antigo ginasial e o primeiro ano Clássico no Colégio Dom Cabral. Concluiu o segundo grau no Colégio Municipal de Belo Horizonte e se formou em Jornalismo e Cinema. Considera os cursos, estágios e as produções de cinema feitos no CEC (Centro de Estudos Cinematográficos), no CEMICE (Centro Mineiro de Cinema Experimental) e na Escola Superior de Cinema da Universidade Católica (que, posteriormente, se transformou na Faculdade de Comunicação da PUC/MG) as bases teóricas e práticas da sua formação cultural e profissional.
Família Marcos Rocha é um exemplo típico dos “novos arranjos e padrões da família brasileira”. Está casado desde 1986 com Liana Borges Amaral, engenheira civil, com quem tem um filho de 22 anos, Lucas Amaral Rocha, atualmente no último ano do Curso de Esportes da Escola de Educação Física da USP, em São Paulo. Este é o seu terceiro casamento. Do primeiro, tem dois filhos: Georgiana Rocha, atualmente com 42 anos, formada pela ESPM − Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo; e Flávio Silva Rocha, 37 anos, advogado pela PUC/MG e atualmente trabalhando no Jurídico da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Tendo se desquitado em 1975 (na época ainda não existia o divórcio no Brasil), viveu durante oito anos em união estável com Sandra Maria Masi, assessora de Relações Públicas, com quem teve um filho, Marcos Masi Rocha, atualmente com 35 anos, publicitário. Sua segunda esposa faleceu aos 33 anos, em 1983 − ele estava com 37 quando ficou viúvo. Dois anos depois conheceu sua atual mulher, que é mineira, de Uberaba, e se casaram no ano seguinte. São, portanto, quatro filhos, oriundos de três casamentos. Tem também uma neta, atualmente com 12 anos, chamada Alice (é filha da Georgiana).
Vida profissional Marcos iniciou suas atividades profissionais logo no ano seguinte ao que saiu do Seminário. Começou a trabalhar como Auxiliar de Departamento de Pessoal, em maio de 1962, aos 16 anos, na Bemoreira Máquinas S/A, antiga loja de departamentos de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Um ano e meio depois, em outubro de 1963, aos 17 anos, foi convidado por um amigo para ser auxiliar administrativo na Sucursal do Jornal do Brasil em Minas Gerais. Esta foi uma escolha que marcaria os rumos da sua vida – lá, convivendo com jornalistas consagrados e outros profissionais de áreas afins, descobriu que sua verdadeira vocação era o jornalismo. Passou a se dedicar de corpo e alma a esta atividade, à comunicação e ao marketing -- carreira na qual ainda atua profissionalmente, agora como Consultor, há exatos 48 anos. Atualmente, mora e trabalha em São Paulo.
Por que entrou e por que saiu do Seminário Marcos Rocha é de uma família com sólida formação católica. Quando entrou para o Seminário, aos 11 anos, tinha duas irmãs que eram freiras e que também o influenciaram nesse sentido. Outra influência importante foi ter participado da Cruzada Eucarística, na Paróquia de Santa Tereza, sob a coordenação dos Padres Crúzios. A ida para o Seminário em Campo Belo foi, de certa forma, uma extensão dessa trajetória e sua intenção era, realmente, no início, tornar-se padre. Mas os cinco anos na EASO lhe mostraram que não tinha a verdadeira vocação para a vida religiosa, dom que é dado a poucos. E, para precipitar a sua saída, contribuiu a morte do seu pai, em agosto de 1961, fazendo com que fosse obrigado a trabalhar para ajudar a família.
De que gosta De Política, com “P” maiúsculo mesmo, pois acredita que, quando praticada por pessoas éticas, sérias e bem intencionadas, é um poderoso instrumento de transformação da sociedade, de melhoria da qualidade de vida, de busca da justiça social. Gosta de leitura de todos os tipos, sobretudo bons romances, biografias de grandes personalidades, revistas e jornais em geral; de assistir a programas jornalísticos e documentários nas TVs a cabo; é fanático por cinema, que considera a base da sua formação cultural – gosta de filmes de todos os gêneros, mas sobretudo daqueles considerados obras de arte e que levam a reflexões existenciais. Gosta, também, de fotografia – considera-se um amador avançado; de surfar aleatoriamente pela internet, tendo o hábito de acompanhar alguns blogs e sites que tratam de política nacional e internacional; de música clássica, jazz, tango, bossa-nova e MPB de qualidade; de conhecer cidades e culturas diferentes das nossas; de futebol quando bem jogado, embora seja torcedor -- talvez fosse melhor dizer sofredor -- do Villa Nova Atlético Clube, de Nova Lima, glorioso Campeão Mineiro de 1951, ano em que começou a gostar de futebol; de cerveja e chope gelados; de vinhos de boas safras; de cozinhar quando está inspirado (sua especialidade é a moqueca capixaba); de ver e apreciar mulher bonita em todas as suas manifestações de beleza; enfim, é bastante eclético em suas predileções.
Religião Depois de ter ficado afastado durante anos das práticas religiosas, por influência direta dos estudos de marxismo e da militância política de esquerda que teve nos anos 60 e 70, vem, em anos recentes, sobretudo após ter feito o Caminho de Santiago de Compostela, se aproximando novamente do catolicismo. Graças, em parte, à ajuda e ao estímulo da esposa, Liana Amaral, que é católica praticante e possui uma fé contagiante. Mas os valores morais e éticos cristãos, que lhe foram transmitidos nos tempos do Seminário, jamais foram esquecidos e pautam sua vida em todos os momentos.
Sonhos e projetos para o futuro – Marcos Rocha tem como princípios fundamentais da sua vida os valores e as crenças expressos na Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada solenemente pela ONU em 10 de dezembro de 1948. Na sua opinião, ali, naquele documento basilar, estão os fundamentos e princípios que sintetizam 10 mil anos de civilização. As bases da verdadeira democracia e da construção do futuro estão todas alinhavadas no documento. E mais: o texto é belíssimo, sobretudo no preâmbulo e quando descreve com brilhantismo as liberdades, os direitos e os deveres individuais e coletivos que devem ser perseguidos insistentemente pelo ser humano para a sua plena realização. A ética do trabalho, a solidariedade, a fraternidade e a busca permanente da paz e da justiça constituem as forças propulsoras que devem nortear a vida em sociedade e só elas conduzem indivíduos, povos e nações pelos caminhos da prosperidade e do bem-estar social. Que o mundo inteiro, todos os povos e nações, daqui a 50 anos, estejam colocando em prática a Declaração Universal dos Direitos Humanos -- este é o seu sonho.

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